Os Garotas Suecas não são de nenhum lugar. Cinco garotos e uma garota que estão deslocados de seu local de nascimento pela música. Os Rolling Stones são daqui, Aretha Franklin é daqui e Os Mutantes são de mais longe do que aparentam ser. Livres para circular em qualquer espaço ou tempo, os Garotas Suecas não são de nenhuma época. Jorge Ben é contemporâneo, a família Stone é contemporânea. Qualquer entidade futura será nossa contemporânea e nada virá do passado. Os Garotas suecas são daqui e são já.
Não, eles não são suecos. O nome da banda é mais um aperitivo para não revelar logo de cara o estilo do som, uma mistura de rock garagem e soul. Pelo menos é esta a descrição no MySpace do Garotas Suecas. Formada em 2005 por Guilherme Saldanha (voz e gaita), Tomaz Paoliello (guitarra e voz), Irina Bertolucci (teclados), Perdido (baixo e voz), Nico Paoliello (bateria e voz) e Sesa (guitarra), a banda Garotas Suecas já lançou dois EPs, o Hey Hey Hey, Nós Somos os Garotas Suecas e Difícil de Domar.
Ao estilo Mutantes, eles inovam com arranjos de percussão movidos por tambores destacados na música Bugalu, uma das canções que pode ser conferida no MySpace. O rock dos anos 70 também é característico do som do grupo, como pode ser percebido na faixa Mademoiselle.
Na edição de 2008 do VMB, o sexteto venceu na categoria Aposta MTV, uma espécie de prêmio para a banda que mais se destacou no circuito independente.
No final de janeiro, a banda encerrou uma pequena turnê pelos Estados Unidos. Por lá, o ex-vocalista da banda Sleater-Kinney, Carrie Brownstein, foi a um dos shows e disse que ficou admirado com o som produzido pelos brasileiros.
Garotas Suecas é Barato-Total